“O amor é como um precipício: a gente se joga e reza pra nunca chegar ao chão.”
Lisbela e o Prisioneiro
Essa é uma das falas de um dos filmes que mais amo. A história de Lisbela e o Prisioneiro é, resumidamente, sobre um romance proibido, improvável e ao mesmo tempo tão intenso que é digno do casal abandonar tudo e todos pra vivê-lo.

Parece exagero, mas, ainda que de forma figurada, é bem assim que os melhores relacionamentos são. As tantas coisas que fazemos em nome do amor pra maioria das pessoas pode soar como insensatez, mas advinha? Não nos importamos.
O sentimento é forte e intenso; dramático, muitas vezes, e até sofrido. E a gente gosta. Não queremos um romance água morna, por mais tranquilo que seja.
Queremos um amor intenso, daqueles que causam friozinho na barriga, que trazem calmaria, apesar dos conflitos a serem resolvidos. Aliás, o amor é assim. Nos faz creditar piamente que mesmo os conflitos mais complicados podem ser resolvidos e ignoramos, como que adolescentes, que nada é pra sempre, por mais que perdure.

Não nos interessa se é a pessoa certa ou errada. Até questionamos se isso realmente existe. Simplesmente apostamos. Nos jogamos de cabeça. Arriscamos tudo o que temos, nos entregamos.
Assim é o amor. É um precipício do qual pulamos, sem saber a altura, sem saber como será a queda. (Sequer pensamos nela.) Não sabemos quando – e se realmente – vamos chegar ao chão. Apenas pulamos. E se chegarmos, não tem problema. Nos recuperamos, levantamos e procuramos um novo precipício do qual pular. Assim é o amor. Assim é a vida.
Se ainda não se reconheceu em nenhuma parte do texto, talvez ainda não tenha encontrado um precipício para se jogar.
Suspirei com o texto e me identifiquei na verdade com todas as palavras… <3 <3 <3
Beijos!
Blog Bianca Schultz
Oi sua linda, que bom que gostou <3